segunda-feira, 28 de abril de 2008

Primeiro Evento NewsCamp de jornalismo no Rio

Vai ser realizado no próximo dia 17 de maio, na Universidade Veiga de Almeida da Tijuca, o evento "NewsCamp Rio - Edição I - A desconferência de Jornalistas 2.0". A proposta do evento me parece bem interessante e a entrada é gratuita. Acessem o link do evento para entendê-lo melhor. Quel tal conferirmos? Abs!

Web 2.0 e 3.0

Antes de falarmos melhor sobre as fases que o jornalismo on-line tem vivenciado, vamos conhecer com mais profundidade o ambiente virtual evolutivo no qual ele está inserido. Sendo assim, selecionei abaixo alguns links que discutem e expõem as principais características que são atribuídas à Web 2.0 e à Web 3.0 e que serão explicadas durante a aula. Confiram:

Web 2.0
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/10/30/o-que-e-web-20/
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2005/12/23/web-20-chega-a-hora-de-repensar-conteudo/
http://blog.elcio.com.br/web-20-pe-no-chao/
http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Web 3.0
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21656.shtml
http://www.mail-archive.com/bib_virtual@ibict.br/msg01199.html

Nõ esqueçam de tirar a cópia na xerox do texto "Sistematizando conceitos e características sobre o jornalismo digital em base de dados", de Suzana Barbosa. Esse artigo, que faz parte do livro "Jornalismo Digital de Terceira Geração", servirá como base para nossa próxima aula que discutirá a evolução do jornalismo on-line, com detaque para o Jornalismo 3.0. Até lá, queridos!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Web e Jornalismo 1.0, 2.0 e 3.0

Depois desse longo feriado, espero que todos estejam com suas baterias hiper carregadas. Semana que vem vamos falar sobre Web 1.0, 2.0 e 3.0 e Jornalismo 1.0, 2.0 e 3.0. Quanto número, não? Porém, vocês irão perceber que a evolução da web não é a mesma do jornalismo, embora possa parecer a princípio.

Como ponto de partida, visitem a seguinte matéria da revista Época, que fala de forma simples e direta sobre essa evolução da Web. Já quanto ao jornalismo, visitem o seguinte link http://www.digestivocultural.com/editoriais/release.asp?codigo=178 para se inteirarem levemente sobre o assunto. Nos próximos dias colocarei conteúdo complementar para ser consultado. Um bom final de semana para todos vocês!

Furo de reportagem ou furo da reportagem?

Discutimos em uma aula sobre a tentativa de dar furos de reportagens e sua aplicabilidade. Peguei esse exemplo de uma notícia no Globon na manhã desta sexta-feira (25 de abril).

A manchete tinha link e a mesma notícia já tinha sido dada na Globo.com minutos antes. Quando o Globon colocou a manchete, a
Globo.com já tinha mudado a sua e ampliado mais o conteúdo.

Vejam:


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Hipertexto e não-linearidade

Marcos Palacios escreveu um texto com o seguinte título: "Hipertexto, fechamento e o uso do conceito de não-linearidade discursiva". Palacios analisa a relação entre hipertexto e a questão da não-linearidade também presente na literatura e no cinema. Com isso, ele suscita uma série de reflexões sobre as diversas questões que rondam a não-linearidade e a possibilidade de não haver um fechamento formal, tão almejado muitas vezes pelas pessoas.

Acessem também o seguinte link http://www.manualjol.com/diagramas.htm que contém as diversas possibilidades de diagramas de informação, que havia me referido na aula passada. Não esqueçam de levar o exercício 3 que está disponível na xerox.

Até lá!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A polêmica em torno da "pirâmide invertida" na web

Como já vimos na aula passada, João Canavilhas defende a adoção da "pirâmide deitada" em substituição à nossa velha conhecida "pirâmide invertida". Porém, conforme já havia ressaltado, outros autores não compartilham da mesma opinião de Canavilhas, defendendo a permanência da "pirâmide invertida" no meio jornalístico web.

Diante dessa discussão, o pesquisador Fernando Zamith produziu um interessante artigo chamado "Pirâmide invertida na cibernotícia: a resistência de uma técnica centenária", que mapeia os principais estudiosos da área, indicando aqueles que são prós e os que são contra a utilização da pirâmide invertida no jornalismo on-line, a ponto de um grupo se denominar Partido Pró-Pirâmide Invertida (PPPI) e o outro se definir como Partido de la Redacción Ciberperiodística (PRC), também conhecido, como Partido Contra los Perceptistas Anticuados de la Pirâmide Invertida.

No final, poderemos perceber que no fundo as idéias de um grupo complementam a do outro, não havendo a possibilidade da utilização de uma visão unilateral na questão.

O artigo de Zamith será abordado hoje em sala de aula, com um exercício complementar. Aguardo vocês lá!

terça-feira, 8 de abril de 2008

A questão da "pirâmide deitada"

Na aula de amanhã, quarta, vamos começar a trabalhar com um novo texto, cujo autor é o português João Canavilhas, que tem uma interessante visão sobre a questão da disposição do conteúdo das notícias dentro do jornalismo on-line.

Canavilhas defende a ascensão do que chama de "pirâmide deitada" na web em detrimento da velha conhecida do jornalismo impresso, a "pirâmide invertida".


Se preferirem, já imprimam o documento em .pdf e levem para a aula. Quem quiser já dar uma lida, também está valendo. Tenho certeza que a visão que vocês têm do jornalismo on-line irá mudar um tanto! Até lá, queridos!!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Olá, queridos alunos,

Semana que vem daremos continuidade ao estudo dos textos da Pollyana Ferrari e do Bruno Rodrigues que estão na xerox, que falam sobre webwriting e faremos também um exercício sobre o tema.

Gostei muito das contribuições postadas abaixo. Parabéns, e não deixem de continuar a utilizar esse espaço que é de vocês. Aproveitem também para fazer comentários nos posts dos colegas.

abs.

Moderadores, Jornalismo participativo e 1º de abril

Ainda pensando sobre o assunto apresentado e comentado em aula: a questão da manipulação de notícias publicadas no jornalismo participativo e da criação de ferramentas de inibição, tais como a automoderação, na qual próprio público julgaria e votaria escolhendo as notícias que interessam. O que me parece é ainda uma repetição da tentativa da carreira e seus profissionais de tentarem matar velhos monstros escondidos atrás do armário.

Explico-me. O Jornalismo on-line (com todas as suas inerentes características de ineditismo, inovação, abrangência, interatividade) resgatou questões que o modelo anterior parecia ter subjugado, contornado ou abafado, como imparcialidade, manipulação da opinião pública e, principalmente, credibilidade. O surgimento do JOL participativo (idéia interessante feita “por todos” para “todos"), a crescente proliferação de blogs, a obrigatoriedade de inclusão digital demandada pela generalização da "aldeia global" ainda é experimental e de infindáveis operabilidades. Conseqüentemente, sem conceitos, estudos, resultados que nos possibilitem uma avaliação criteriosa das ferramentas, linguagens, conteúdos, modelos, teoria ou nichos publicitários que pudessem ser apontados como mais adequados.

Ontem, dia 01 de abril de 2008, originalmente um período tradicional de resgate da destruição da ficção (a mentira?), através da confrontação com a realidade (a verdade?), percebi o quanto a mídia digital ainda é um espaço tão desconhecido, incógnito, passível de experiências e por isso mesmo ainda contendo uma certa ingenuidade e irresponsabilidade na análise do conteúdo de notícias. Para exemplificar, o blog Meio Bit publicou uma matéria sobre o lançamento, pela China, de uma ferramenta de busca, que seria 10x mais eficiente que o Google. A idéia seria unir o resultado de um browser de busca com a qualidade de uma lista manual. Funcionaria da seguinte maneira: milhares de pessoas contratadas iriam visualizar o termo consultado, em seguida cada um tentaria lembrar se conhecem algum site que se encaixa naquela consulta, então digitaria a URL do site e o sistema gerenciador somaria os votos. A URL vencedora é repassada para o usuário.

Não sou criança, tenho uma cultura digital ampla, sou antenada para novas tecnologias e caí! Achei estranho, mas até possível! E a questão é: fora a data, fora os comentários abaixo da notícia veiculada, não há nada que diga explicitamente, claramente que ali está uma matéria falsa, visando uma brincadeira de 1º de abril. O problema é que se um site se propõe a veicular matérias deve haver um mínimo de preocupação com este tipo de colocação, pois ele põe em risco não apenas a credibilidade do conteúdo do próprio site, mas também da internet como um todo. O Jornalismo já passou (ainda passa?) por isso no passado. Agora, com uma nova mídia dando espaço para a Comunicação Social como um todo, deveríamos ao menos atentar para não trilhar os mesmos caminhos errados já percorridos. Ou ao menos achar um atalho que não coloque em risco a qualidade do que se lê!

Jornalismo na Web 2.0

Conhecemos, durante a última aula, muitos exemplos negativos de jornalismo participativo: publicação de textos medíocres, abordagem de assuntos dispensáveis e até mesmo falsificações. Mas antes que pensemos que o conceito não se aplica ao jornalismo brasileiro, devemos estudar um exemplo que considero bem sucedido, o Overmundo.

Trata-se de uma comunidade virtual, desvinculada de grandes veículos midiáticos (ao contrário dos outros exemplos que vimos), que tem por objetivo a divulgação da cultura brasileira. Os textos são regulados por um sistema de atribuição de pontos que autoriza a sua publicação: durante um período de edição, os membros da comunidade podem votar nas matérias e até mesmo palpitar para alterá-las. O grau de participação do usuário define a sua credibilidade e pode alterar o peso do seu voto. O resultado é a produção de jornalismo participativo com material pertinente e de boa qualidade.

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